Mão de obra e mercado de trabalho em marketing: como isso impacta diretamente o varejo
- varejomkt
- há 34 minutos
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Encontrar boas pessoas para cuidar do marketing e das vendas nunca foi tão desafiador para o varejo. De um lado, cresce a demanda por profissionais de tráfego pago, social media, CRM, conteúdo e análise de dados. Do outro, o mercado de trabalho está aquecido, com salários mais altos, alta rotatividade e muita gente ainda sem preparo prático para a realidade do dia a dia de uma loja, seja física ou online. O resultado é comum: varejistas investindo em ferramentas e mídia, mas sem ter quem execute bem a estratégia.
Ao mesmo tempo, a tecnologia está mudando o jogo. Automação, inteligência artificial e plataformas cada vez mais completas permitem que equipes menores façam mais – mas isso não elimina a necessidade de gente qualificada, apenas muda o tipo de profissional que o varejo precisa. Não basta “alguém que mexa no Instagram”: o varejo de hoje precisa de pessoas capazes de conectar marketing, operação e resultado no caixa.
A nova mão de obra de marketing para o varejo
O perfil do profissional de marketing que o varejo busca hoje é bem diferente de alguns anos atrás. Antes, bastava ter alguém “criativo” para fazer posts e materiais visuais. Agora, a exigência é mais ampla:
Visão de negócio: entender margem, giro de estoque, ticket médio, prazo de pagamento e como o marketing influencia tudo isso.
Conhecimento em mídia paga e dados: saber operar plataformas como Google Ads, Meta Ads e interpretar relatórios.
Multicanalidade: integrar loja física, e-commerce, marketplaces e redes sociais em uma visão única de cliente.
O problema é que esse tipo de profissional é disputado por agências, startups, indústrias e grandes redes de varejo. Pequenos e médios varejistas acabam sofrendo: ou não conseguem atrair o talento certo, ou não conseguem reter quando a pessoa ganha experiência.
Desafios atuais do mercado de trabalho em marketing para varejo
Alguns pontos têm aparecido com frequência na realidade dos lojistas:
Rotatividade alta Profissionais de marketing com experiência em varejo são frequentemente “pescados” por empresas com estrutura maior, benefícios mais robustos ou possibilidade de trabalho remoto.
Desalinhamento de expectativa Muitos varejistas esperam que uma única pessoa faça tudo: tráfego pago, criação, atendimento de redes sociais, planejamento, CRM e ainda ajude no ponto de venda físico. Isso leva ao burnout e à queda de resultado.
Falta de capacitação prática Há muita gente com curso de marketing, mas pouca vivência de chão de loja: entender fluxo de clientes, sazonalidade, impacto de estoque e a pressão diária por vendas.
Nesse cenário, simplesmente “contratar mais gente” nem sempre é a melhor solução. O jogo está mais em estruturar times de forma inteligente e usar melhor as ferramentas disponíveis.
Caminhos práticos para o varejista lidar com essa realidade
Mesmo com um mercado de trabalho pressionado, é possível organizar o marketing de forma mais eficiente. Alguns caminhos:
Definir funções claras antes de contratar Em vez de buscar “um profissional de marketing genérico”, liste o que é realmente essencial para o seu negócio hoje:
Tráfego pago?
Gestão de redes sociais?
E-commerce e marketplaces?
CRM e relacionamento?
Isso ajuda a contratar com foco e, se necessário, complementar com parceiros externos (como agências ou freelancers) para áreas pontuais.
Combinar time interno com apoio externo Uma estrutura comum que funciona bem para o varejo:
Time interno enxuto, com foco em estratégia, conhecimento do cliente e operação diária da loja;
Apoio externo para tráfego pago, criação de campanhas mais complexas ou projetos específicos.
Assim, o negócio não fica totalmente dependente de uma única pessoa e ganha flexibilidade.
Investir em treinamento contínuo Dado que o marketing muda o tempo todo (novas regras de anúncios, novas redes, mudanças de algoritmo), profissionais que crescem junto com o negócio geram mais retorno no longo prazo.Pequenos treinamentos, acesso a cursos online, participação em eventos do setor e reuniões periódicas de alinhamento já fazem diferença.
Aproveitar a tecnologia a favor da equipe Ferramentas de automação, CRMs simples, plataformas de e-mail e até recursos de IA podem reduzir trabalho operacional e liberar tempo da equipe para o que importa: pensar em estratégia e experiência do cliente.Em vez de substituir pessoas, a tecnologia pode potencializar o trabalho de uma equipe menor e mais focada.
O cenário de mão de obra e mercado de trabalho em marketing está exigente, especialmente para o varejo que vende produtos e lida com a pressão diária por resultado. Mas, em vez de enxergar isso apenas como um problema, o varejista pode usar esse momento para repensar sua estrutura: funções mais claras, equilíbrio entre time interno e parceiros externos, mais foco em capacitação e melhor uso da tecnologia.
No fim das contas, o que faz diferença não é ter “um time grande de marketing”, e sim ter as pessoas certas, nos lugares certos, com processos minimamente organizados. É justamente nesse ponto que a Varejo Marketing busca apoiar o varejista: ajudando a traduzir as exigências do mercado de trabalho em marketing em estratégias e estruturas viáveis para o dia a dia das lojas físicas e online. Por Equipe Varejo Marketing – acompanhando a evolução do marketing digital para impulsionar o resultado do varejo brasileiro.
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